No que cremos e a confissão de fé das Assembleias de Deus

Por Luis C. Ribeiro | Atualizado em 02/04/2020

• 1. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
• 2. Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
• 3. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
• 4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
• 5. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
• 6. No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
• 7. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
• 8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
• 9. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
• 10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
• 11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
• 12. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
• 13. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
• 14. E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

Em 2016, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, aprovou a sua declaração de fé que não substitui o Cremos, descrito acima, mas traz os mesmos princípios de maneira mais aprofundada e com uma definição mais extensa desses e outros pontos que foram inseridos e detalhados.

A declaração de fé das Assembleias de Deus pode ser acessada aqui

Vale observar que foi adotado no documento acima os credos ecumênicos:

• O Credo dos Apóstolos
• O Credo Niceno
• O Credo Niceno-Constantinopolitano
• O Credo de Calcedônia
• O Credo de Atanásio ou Atanasiano

Qual a importância de uma confissão de fé?

Muitas, mas em especial ela é importante para centralizar o entendimento acerca daquilo que uma comunidade crê e assim evitar distorções os definições divergentes do que é a fé cristã.

Uma confissão de fé não é uma substituição das escrituras sagradas, a Bíblia, mas é uma interpretação dela e uma resposta de como aquela comunidade entende a revelação de Deus por meio da sua palavra.

A sua igreja ou sua comunidade tem uma confissão de fé? Se, sim, procure conhecê-la.

Luis C. Ribeiro
Cristão e idealizador deste blog, crente no evangelho da graça de Deus em Jesus Cristo.
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